terça-feira, 23 de abril de 2013

Ciranda de Paz

Roda a menina, braços abertos.
Distribui sorrisos no mundo, canta uma velha nova bossa.
Salta em torno dos próprios passos conhecidos.
Roda a menina, olhos fechados.
Entregue ao ritmo, entrega o coração.
Sem sair do lugar, tamborilando solta no ar.
Refrão batido, palmas ecoando de repente.
Procura um companheiro pra dançar o amor.
A paz daquela canção, aquele segundo de vida.
Roda a menina, agradece sem palavras.
Encanta a platéia, vibra enquanto se entrega.
Solta, salta outra vez no meio da multidão.
Decora os passos já aprendidos quando criança.
A paz de encontrar o olhar, o lugar.
Repete quando a tristeza chegar, foge distante.
Lá vai ela, rodando, dançando, procurando.
Roda a menina, roda a vida.
E nesse pouco tempo de paz, eu a vejo em descobertas.
Me enxerga, sorri, e eu sei, exatamente ali.
Sou eu a rodar, a lhe segurar, a pessoa certa.
Em qualquer lugar, sou eu girando em torno dela.
Roda a menina, e me ensina a amar.

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