segunda-feira, 15 de junho de 2009

O sol pode tentar

Já tentei inventar, uma forma nova de viver
já quis, já resolvi mudar, de novo, outra vez
o acaso não me permite esquecer,
eu sigo mais um dia com o pensamento em você

Crio canções com melodias esquecidas
meus cadernos só falam sobre dois
histórias não vividas, poesia e fantasias
só um tema, um ponto de partida
só você, mais uma noite mal dormida.

Pode o sol chegar, pode essa luz me acordar
Vou continuar a sonhar com você,
ainda te vejo aqui, se fecho os meus olhos
Pode o sol me invadir, pode essa luz me tocar
o teu sorriso é o que eu mais quero enxergar.
É a tua voz que eu escuto cantar.


E eu não vou, me perder mais uma vez
Posso tentar, posso querer te calar
as palavras me entregam, me deixam sem proteção
essa nossa história, essa minha indecisão
De te querer e não poder, de você me ter, e eu tentar te esquecer.

Pode o sol chegar, nanana
Sonhar com você, ver você aqui
Quando essa luz me tocar,
é só você quem eu vou enxergar.
A tua voz que me faz cantar.

sábado, 6 de junho de 2009

Vinho e música


Noite fria, muita coisa na cabeça, copo cheio.

Tranquilidade, harmonia, uma boa melodia e tudo parece ficar suspenso, calmo. Tudo como deveria estar. Ok, nem todos os dias são assim. As coisas mudam, alguns não se adaptam, outros atuam, inventam, recriam e modificam seus conceitos. Liberdade! Ser e pensar por si, livre para correr o risco. Tranquilidade... suspensão...! Há quem passe anos, uma vida inteira buscando por isso. Sinceramente, há alguns tantos (tudo bem, é normal se você se identificar com esses) que preferem o caos, o conflito intenso entre o querer e o realizar, entre o se sentir no direito e o duvidar de si, entre o bem e o mal. Como é se sentir tranquilo em uma sociedade utópica, com as manchetes de jornais insistindo em te deixar longe de toda e qualquer paz, dos amores possíveis, da plenitude da confiança?!

Copo pela metade...

As ideias começam a se esvair, o tempo continua suspenso, as engrenagens ainda continuam ativas, a chuva se faz presente, entoa cantos e lembranças distantes. -Aonde quer chegar?- Delírios, alucinações, a negação da realidade. Sorte de quem conseguiu cortar esse vínculo estúpido que a rotina tenta impor, quando aprender a ser você mesmo, sem se preocupar com o que virá como consequencia do seu ato de impulsividade e glória! A chuva se torna um tempestade, as ideias começam a cair sobre questões pessoais. Chega! Angústia não. Gosto do som da chuva, gosto do clima assim, a noite fica mais pacífica. Ouço os passos rápidos e vultos na rua, a janela é o melhor ponto de vista de tudo, basta saber abrir a janela certa.

Copo vazio, anseio por mais...

Não quero me levantar, não quero cortar o pensamento, não quero.. não tenho disposição.. o som da chuva ainda me distrai... me basta... o teor de álcool foi suficiente, aguento meus devaneios por mais uma noite. Aguento mais algumas horas... aguento... quanta persistência.. e pra quê? O som que escuto se deslumbra com o de outra melodia, guitarras e baterias se confundem, um contrabaixo que se faz presente. Aceito, misturo com a chuva.. novas ideias surgem, um pouco mais de fantasia e pronto. Calma, agora ouço as vozes, ouço o ritmo se instalando, calma.. ouço mais um grito na rua.. a janela continua aberta, os riffs cada vez mais extensos... agora solam uma história de descobertas e satisfação!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Estrelas vão surgir...



Não preciso dormir pra sonhar, pra sentir, pra te ver
Basta eu fechar os olhos, que eu vejo você.
Me sinto perto, aonde deveria estar
Conto os segundos pra poder te encontrar.

Só quem sonha acordado vê o Sol nascer

"Existo onde não sou" Sigmund Freud
"Sem a música, a vida não teria sentido" F. Nietzsche
 
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