sábado, 6 de junho de 2009

Vinho e música


Noite fria, muita coisa na cabeça, copo cheio.

Tranquilidade, harmonia, uma boa melodia e tudo parece ficar suspenso, calmo. Tudo como deveria estar. Ok, nem todos os dias são assim. As coisas mudam, alguns não se adaptam, outros atuam, inventam, recriam e modificam seus conceitos. Liberdade! Ser e pensar por si, livre para correr o risco. Tranquilidade... suspensão...! Há quem passe anos, uma vida inteira buscando por isso. Sinceramente, há alguns tantos (tudo bem, é normal se você se identificar com esses) que preferem o caos, o conflito intenso entre o querer e o realizar, entre o se sentir no direito e o duvidar de si, entre o bem e o mal. Como é se sentir tranquilo em uma sociedade utópica, com as manchetes de jornais insistindo em te deixar longe de toda e qualquer paz, dos amores possíveis, da plenitude da confiança?!

Copo pela metade...

As ideias começam a se esvair, o tempo continua suspenso, as engrenagens ainda continuam ativas, a chuva se faz presente, entoa cantos e lembranças distantes. -Aonde quer chegar?- Delírios, alucinações, a negação da realidade. Sorte de quem conseguiu cortar esse vínculo estúpido que a rotina tenta impor, quando aprender a ser você mesmo, sem se preocupar com o que virá como consequencia do seu ato de impulsividade e glória! A chuva se torna um tempestade, as ideias começam a cair sobre questões pessoais. Chega! Angústia não. Gosto do som da chuva, gosto do clima assim, a noite fica mais pacífica. Ouço os passos rápidos e vultos na rua, a janela é o melhor ponto de vista de tudo, basta saber abrir a janela certa.

Copo vazio, anseio por mais...

Não quero me levantar, não quero cortar o pensamento, não quero.. não tenho disposição.. o som da chuva ainda me distrai... me basta... o teor de álcool foi suficiente, aguento meus devaneios por mais uma noite. Aguento mais algumas horas... aguento... quanta persistência.. e pra quê? O som que escuto se deslumbra com o de outra melodia, guitarras e baterias se confundem, um contrabaixo que se faz presente. Aceito, misturo com a chuva.. novas ideias surgem, um pouco mais de fantasia e pronto. Calma, agora ouço as vozes, ouço o ritmo se instalando, calma.. ouço mais um grito na rua.. a janela continua aberta, os riffs cada vez mais extensos... agora solam uma história de descobertas e satisfação!

Um comentário:

  1. metade cheio ou metade vazio?
    metade cheio...sempre

    copo e coração tm que estar cheio...vazio, bate a tristeza..nao, nao gosto
    ehehehehe

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