segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Aceito o que enxergo (Parte I)

Quanto mais tempo você para pra se perguntar se sua vida vale a pena, mais tempo você passa sem aproveitá-la. Pura verdade! Pra que lembrar das coisas que não deram certo? Pra que esquecer dos bons momentos com alguém e se prender àquele único e incômodo momento que não foi bom?
Aproveitar os dias que se seguem, e as pequenas coisas que nos cercam. Um dia de sol, e você prefere reclamar do calor que o acompanha! Quem nunca fez isso que atire a primeira palavra mentirosa! Aliás, quem sempre se importa em dar opniões as vezes se perde entre elas e acaba tendo opnião nenhuma, ou crédito algum.
Não me permito mais deixar que as pessoas que me importam se percam de mim, mas sei que nem com toda minha força posso segurá-las pra sempre. Então se tiverem que partir, que saibam da verdade com que os tratei. Posso sentir que meus sentimentos por alguns serão pra sempre, mas cada um tem a ideia de sempre do jeito que lhe convém. Sempre pode ser um dia, um ano, até a próxima briga, o próximo adeus, ou como prefiro, até quando me restar o sentimento, e motivos pra acreditar que são verdadeiros.
Verdades nunca me faltaram, mas mesmo assim, andar somente com elas pode ser assustador. Se entregar a uma verdade, principalmente aquela que o coração grita, clama pra que seja revelada pode assustar a você e a quem ouvir. Mas enfrentar esse medo trouxe sempre ótimas histórias, pessoas singulares, momentos inesquecíveis e vontade maior de aumentar e viver essa verdade, que as vezes machuca por vir junto com saudades sem fim, e com intensidades desconhecidas.
Por isso, aceito sempre o que me é entregue. Entre um sim e um não, entre um oi e um adeus; quem sabe qual vai ser o próximo momento bom ou o erro fatal e inocente? Segredos que não merecem serem descobertos, segredos que nos fazem inventar, discordar, experimentar, se jogar de cabeça em amizades, amores, afetos e loucuras movidas por sentimentos confusos e estradas cheias de curvas e pontes.... Porém, quem quiser dar meia volta, fique a vontade, eu continuo procurando o que me falta, sem saber do que se trata, sem segruança, aceitando o que eu posso ver, o que eu posso sentir e o que não posso deixar de fazer: continuar seguindo....

2 comentários:

  1. Como sempre adorei seu texto, acerta sempre nas palavras...parabéns Luzita!

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  2. "Pra que lembrar das coisas que não deram certo? Pra que esquecer dos bons momentos com alguém e se prender àquele único e incômodo momento que não foi bom?"

    Boa, Lu! ESSA é a vibe!!
    Descreve perfeitamente algumas situações, né? :)
    Vc é fera!!
    Beijo grande

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"Existo onde não sou" Sigmund Freud
"Sem a música, a vida não teria sentido" F. Nietzsche
 
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