Chegou a pensar que um dia as coisas poderiam mudar
Os passos foram tomados, as palavras foram ditas
Mascáras cairam enquanto a cortina estava aberta
O mundo agora era uma platéia fervorosa
A vida uma janela interativa.
Angústias se misturavam com alegrias
e o medo de não ser o que já quis ser
medo de ser feliz, com o medo de não poder
Querer estava sempre entre os pensamentos
as ideias que um dia foram seu caminho
hoje já não eram mais que simples recordações de um sonho.
Sonho de ilusões coloridas e carnavalescas
aliaram-se as amizades, as relações fracas e dissimuladas.
O turbilhão estava formado, entre ser e não ser, o medo.
As pernas paralisaram, assim como a coragem de sentir
quis gritar ao mundo o que de mais seu possuía.
Mais uma vez as ideias voltaram, as angústias e as alegrias,
mais uma vez quis separar os amigos verdadeiros dos vermes.
Deixou o tempo passar, acreditou que eram só ideias
resolveu parar, não podia mais falar, não podia mais aguentar
quis parar o tempo, e deixou a vida suspensa, ficou sem ar.
Enxergou o que lhe tornou cego, quis ver e acreditar
por mais um tempo quem sabe, resolveu tentar.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
O medo de não ser (Parte 1)
Tags:
alegrias,
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crônicas,
lú martins,
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"Existo onde não sou" Sigmund Freud
"Sem a música, a vida não teria sentido" F. Nietzsche
"Sem a música, a vida não teria sentido" F. Nietzsche
" mais uma vez quis separar os amigos verdadeiros dos vermes" adorei isso rsrs... aos poucos to aprendendo como fazer essa
ResponderExcluirseparação kkkkkkkkkkkkkkk
Bjs*
"aliaram-se as amizades, as relações fracas e dissimuladas".... PSEUDO amizades... e graças a Deus a mascara caiu cedo... e mais um verme foi enterrado de vez... o/
ResponderExcluir"Mais uma vez as ideias voltaram, as angústias e as alegrias,
ResponderExcluirmais uma vez quis separar os amigos verdadeiros dos vermes."
adorei essa parte ; adooro o que você escreve ;D
beeijo