Soprando suave o vento mudou a paisagem, e a paz veio embalada por uma conhecida canção. Palavras esquecidas naquela esquina, frases inteiras jamais pronunciadas. Era a certeza cedendo lugar a saudade.
Era difícil ver o filme do futuro perder suas cores, era doloroso olhar adiante e se perder, sem enxergar. A voz que guardava as chaves daquele amor a dois, agora viajava no silêncio da estrada de volta pra casa. O sorriso disfarçando o medo de não haver retorno, a tristeza de não saber renovar o que os uniu ali, naquele mesmo lugar fora dos mapas, onde foi que se escondeu a porta para os sentimentos?
Era a dor se fazendo presente, era o sonho de envelhecer entre abraços, com recibos assinados por beijos esquecer sua existência. Era tudo o que deixava de ser, um par, um dom, um amor. A história que não era para se perder, era o nome que recebia eu e você.
- Lu Martins
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